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Capuchinhos vermelhos ... de raiva - Iniquidades nas Organizações

A confiança é um poderoso lubrificante social – nas famílias, entre amigos, nas empresas, nas comunidades e mesmo entre países. Sem confiança, é impossível manter relacionamentos frutuosos, desenvolver organizações sustentáveis e promover o desenvolvimento das sociedades.

Numa investigação [1], macacos capuchinhos foram ensinados a trocar pequenas pedras de granito (2-3 cm de diâmetro) por pepino. Sempre que entregavam uma pedra ao investigador, recebiam pepino. A pequena pedra era a moeda. E os ma- cacos comiam pepino com prazer. A certo momento, em troca da mesma moeda, o investigador passou a entregar uvas a um macaco, mas continuou a dar pepino ao macaco vizinho. Os macacos preferem uvas ao pepino, pelo que reagiram à “in- justiça”. Começaram a rejeitar o pepino e, em alguns casos, chegaram mesmo a arremessá-lo ao investigador 1 . Moral da história: os macacos não são sensíveis apenas ao que recebem, também prestam atenção à recompensa concedida aos res- tantes macacos. Pelo mesmo “trabalho”, esperam recompensa similar. Revoltam- -se quando regras de justiça distributiva são violadas.

BENESSES MINHAS, SACRIFÍCIOS TEUS
Tal como os macacos, os humanos respon- dem negativamente às iniquidades. Em 2003, a American Airlines esteve perante o precipício da bancarrota 2 . Para salvar a empresa, a gestão pediu aos sindicatos que aceitassem concessões. Os sindicatos, cientes das dificuldades, cooperaram e anuíram às solicitações da gestão. No dia seguinte, descobriram que a empresa havia concedido benesses vultuosas a dezenas de executivos de topo. A revolta emergiu e o acordo foi rasgado. Não foi o sacrifício que gerou revoltou – foi o facto de o mesmo não ter sido partilhado por quem havia pedido esse mesmo sacrifício.


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