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O chamado capitalismo não está condenado. Simplesmente precisa de recursos religiosos, filosóficos, afectivos e estéticos que suscitem não só a energia criadora e a cultura de liberdade, como também a ‘elevação do olhar’, a solidariedade humana e a procura de sentido.

Vamos recordar a fi gura de Nuno Álvares Pereira como chefe militar. Este tema, pela antiguidade dos factos, pela notoriedade da personagem e pela importância que teve para a independência de Portugal, foi com maior ou menor profundidade muitas vezes escrito e rescrito, de Fernão Lopes a Oliveira Martins, de Belisário Pimenta a D. António Reis Rodrigues, de Nuno da Ponte a Alcide de Oliveira no seu excelente pequeno livro que se chama Aljubarrota Dissecada. Por isso, irei apenas sublinhar aquilo que me parece mais notável na sua acção de chefi a, mas julgo importante lembrar, previamente, alguns elementos do quadro temporal, sociológico e psicológico em que os acontecimentos ocorreram.

Hoje é um dia de alegria para todos os Portugueses. A canonização de Nuno Álvares Pereira constitui um gesto que honra uma das figuras mais marcantes da nossa História, uma figura em que os Portugueses se revêem como símbolo de amor ao seu País, de defesa corajosa da independência nacional, de vontade de triunfar mesmo nas horas mais difíceis.

A Sociedade de Geografia de Lisboa tomou a louvável iniciativa de homenagear a insigne figura do almirante Gago Coutinho no dia em que se completam cento e quarenta anos sobre o seu nascimento. Como Presidente da República, como Presidente de Honra da Sociedade de Geografia de Lisboa e, acima de tudo, como português, associo-me com todo o gosto a esta celebração.

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