Ensaio - O mistério britânico e a “corrente de ouro”
Director, IEP-UCP
A coroação de Carlos III não foi sobretudo sobre o Monarca – mas sobre a mais antiga democracia liberal do planeta, de que o Monarca é garante e servidor.
Todos pudemos ver na televisão — no passado sábado, 6 de Maio — a cerimónia de coroação do Rei Carlos III e da Rainha Camilla. Centenas de milhares de pessoas encheram em Londres as ruas e passeios vizinhos ao percurso real entre Buckingham Palace e Westminster Abbey. Mais de 20 milhões de britânicos – cerca de um terço da população -- terão acompanhado as cerimónias pela televisão. Durante o fim de semana, mais de 67 mil festejos populares tiveram lugar por todo o Reino Unido.
O evento mereceu atenção internacional. Curiosamente, entre nós, não mereceu particular atenção aos nossos analistas e comentadores. Esta escassez, digamos assim, é particularmente curiosa, uma vez que Portugal celebra este ano o 650º aniversário da Aliança Luso-Britânica, a mais antiga aliança do mundo, ainda em vigor – que será aliás assinalado pelo Presidente da República Marcelo Rebelo de Sousa e pelo Rei Carlos III numa cerimónia no St. James Palace, em Londres, no próximo dia 15 de Junho.
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