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Marcelo Rebelo de Sousa

Marcelo Rebelo de Sousa

Presidente da República Portuguesa

Investigador social, jurista insigne, pedagogo empenhado, pensador denso, comunicador atractivo, político inteiro na acepção de militante incansável pelo bem comum.

Há momentos na vida, aliás raros na vida política, em que a honra da presença se soma ao júbilo ilimitado da partilha de um momento familiar - no sentido de íntimo, caloroso, intensamente gratificante. Este lançamento de mais uma obra de excepcional qualidade da Professora Joana Reis, que representa verdadeiramente uma homenagem ao nosso, de todos nós, amigo Mário Pinto é um deles. Porque Mário Pinto é um caso especialíssimo. Eu diria, é uma pessoa especialíssima.

Para compreendermos porquê, importa que primeiro vos tome uns minutos com breves reflexões sobre o catolicismo em Portugal nos últimos 50 anos. Tínhamos, os mais antigos de nós, quase vintes ou a caminho dos trinta anos, e o catolicismo acelerara o seu distanciamento de uma história recente de regime concordatário muito próximo do Estado, mesmo se formalmente não confessional. A carta do Bispo do Porto, D. António Ferreira Gomes, à abertura das frentes africanas, as posições de D. Sebastião de Resende, o Concílio do Vaticano II ou Segundo Vaticano, a crise na acção católica e nas vocações, os movimentos estudantis, culturais, sociais, as Comissões Justiça e Paz, as relações entre o poder em Lisboa e no Vaticano, o encontro do Papa Paulo VI com os líderes dos movimentos independentistas, a sua vinda a Portugal, a sucessão na chefia do Governo e na hierarquia da Igreja em particular em Lisboa, a Ala Liberal, a SEDES, os ensaios ditos tecnocráticos, os congressos da oposição democrática, os grupos católicos críticos do Regime, a vigília da Capela do Rato.

Paulo Pinto

Paulo Pinto

Professor, FCH-UCP

Testemunhar com o falar do coração de filho.

Senhor Presidente da República, Prof. Doutor Marcelo Rebelo de Sousa, Excelência Magnífica Reitora da Universidade Católica, Prof. Doutora Isabel Capeloa Gil, Exmo Senhor Diretor da Fundação Amélia de Mello, Dr. Luís Barbosa, Exma Senhora Prof. Doutora Joana Reis, Senhoras e Senhores Convidados, Querido Pai,

Para esta sessão, pediu-me a Senhora Reitora que preparasse umas palavras de testemunho pessoal acerca do meu pai. A tarefa seria impossível se tomasse à letra a expressão testemunho, no sentido de uma objetividade de análise de que não disponho, nem desejo.

Resta-me a possibilidade de testemunhar com o falar do coração de filho. E esta circunstância traz-me à memória uma inquietação de juventude, por diversas vezes partilhada com o meu pai, sobre o uso da razão e do coração. O que deve prevalecer quando temos de escolher, ou de agir?

“Guia-te sempre pela tua cabeça; é a cabeça que deve comandar”, eram as frases com que invariavelmente rematava o tema de conversa. A experiência de vida far-me-ia compreender o verdadeiro sentido deste conselho, de que muitas vezes, confesso, suspeitei....

Joana Reis

Joana Reis

Jornalista e Autora da obra

Uma personalidade que marcou, foi à frente do seu tempo muitas vezes, traçou caminhos e ainda hoje com mais de 90 anos é capaz de se bater por causas.

Saudar em primeiro lugar o nosso Presidente da República, que já me honrou com a sua presença em três dos livros que lancei,

Saudar, claro, o nosso homenageado, o Professor Mário Pinto,

Saudar também todos os presentes, temos o gosto de ter aqui connosco um antigo Presidente da República, o Professor Cavaco Silva, um antigo Primeiro-Ministro, Dr. Pedro Passos Coelho, e vários amigos, meus antigos professores, ilustres membros da Mesa, e também quem enviou delegações de homenagem ao Professor Mário Pinto,Uma delegação da UGT, um representante da SEDES, tudo instituições de que o Mário Pinto fez parte.

Esta empreitada, este desafio, esta obra, começou com um desafio lançado pelo Professor Manuel Braga da Cruz. Esta é uma história que começou há mais de uma década e meia quando, sendo ele Reitor e tendo mais que fazer, aceitou orientar a minha mera tese de Mestrado sobre a ala liberal e a ruptura de Francisco Sá Carneiro com Marcelo Caetano. Aproveito para saudar aqui o Dr. Miguel Caetano que também se junta a nós e, Professor Mário Pinto, o Francisco Sá Carneiro Filho só não está cá porque teve que viajar e não pôde mesmo estar cá hoje.

Leonel Correia da Silva

Leonel Correia da Silva

Vice-presidente Câmara Municipal de Câmara de Lobos

Foi dentro desta tradição Europeísta e Atlantista que a Madeira sempre se desenvolveu e progrediu.

A Cidade de Câmara de Lobos acolheu, nos passados dias 27 e 28 de janeiro, o prestigiante evento Conferência do Atlântico, uma iniciativa conjunta da Câmara Municipal de Câmara de Lobos e do Instituto de Estudos Políticos (Universidade Católica Portuguesa) com o Alto Patrocínio da Presidência do Governo Regional da Madeira.

A Conferência do Atlântico teve um prelúdio no passado ano 2015. No quadro da comemoração do 50º aniversário da morte de Winston Churchill, o Município de Câmara de Lobos promoveu a, então denominada “Conferência Democracia e Liberdade”. Nessa data evocamos a marcante passagem de Churchill pela Baía e a memória daquele que foi o maior Estadista do Século XX.

A ligação de Churchill a Câmara de Lobos remonta ao ano 1950, quando o “velho leão britânico” visitou a Madeira. Na sua breve passagem pela ilha, Churchill dedicou parte do seu tempo a uma das suas maiores paixões: a pintura. E elegeu a Baía de Câmara de Lobos como um dos locais de eleição da sua estada. Num canto, à entrada da vila, instalou o cavalete e a tela, sentou-se e pintou a baía e o ilhéu. O momento ficou imortalizado pelo fotógrafo Raul Perestrelo, num registo que se tornou icónico e percorreu o mundo. Sabemos hoje, conforme revelado pelo Professor James W. Muller, na conferência de abertura do passado dia 27, que, para além da celebrada aguarela da Baía, Churchill pintou mais outros dois quadros, tendo, sempre, Câmara de Lobos como pano de fundo.

Edward Godfrey

Edward Godfrey

Chairman, British Historical Society of Portugal

Estamos a comemorar a assinatura do Tratado de Tagilde em 10 de julho de 1372, e o que a ela se seguiu. Este tratado foi o início da formalização de uma aliança baseada na amizade perpétua de dois países, Portugal e Inglaterra

Sua Excelência Dr. Miguel de Albuquerque, Presidente do Governo Regional da Madeira, Sua Excelência Sr. Christopher Sainty, Embaixador Britânico em Portugal, Professor João Carlos Espada, Distintos convidados, Senhoras e Senhores.

Em primeiro lugar, gostaria de agradecer, em nome de todos os presentes, a Sua Excelência Dr. Miguel de Albuquerque as amáveis palavras de boas-vindas.

Não posso deixar de agradecer ao Professor João Carlos Espada e aos seus colegas por terem organizado esta conferência, reunido um grupo tão interessante de oradores e nos terem recebido tão bem.

Como moderador, tenho a breve oportunidade de dizer algumas palavras relevantes sobre o tema do jantar desta noite que é, claro, “Celebrar o 650º Aniversário da Aliança Anglo-Portuguesa”.

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