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O Sá Carneiro que eu conheci e não esqueço

Maria João Avillez

Maria João Avillez

Conselho Editorial, Nova Cidadania

Sá Carneiro faz parte de nós. Honra o país mas, caso muitíssimo interessante, honra as elites de onde vem, o que é merecedor de registo e até talvez vénia.

1. Já me interroguei mais do que uma vez: quantos portugueses se lembram hoje de Francisco Sá Carneiro? Ninguém saberá. A contabilidade é, porém, irrelevante face ao que se sabe e o que se sabe é que vale a pena lembrá-lo. A História fá-lo-á, estou certa. A marca que imprimiu, o exemplo que inspira e o legado que deixa se encarregarão de fornecer matéria para memória futura.

Sá Carneiro faz parte de nós. Honra o país mas, caso muitíssimo interessante, honra as elites de onde vem, o que é merecedor de registo e até talvez vénia: as elites portuguesas, com as honrosas excepções que se conhecem, não costumam, desde tempos imemoriais, proporcionar-nos o embaraço da escolha entre os seus vultos. Contam-se por poucas mãos a coragem, a visão, a vontade, a cultura, as escolhas que das elites nacionais queiramos lembrar. (Coisa muito diferente se diria do povo português que tanto escreveu a nossa História, mas essa é outra história.)

Hoje trata-se de Sá Carneiro.

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