Extraordinário levantamento de casos a partir de testemunhos orais e de diários escondidos durante décadas, a obra de Orlando Figes tem a força e o rigor da História e a intensidade das grandes novelas.

Tucídides escreveu uma obra intemporal
Conheci Miguel Reale em casa de Celso Lafer, regressado de Lisboa, onde fora homenageado. Falámos de um tema que lhe era caro – o consentimento dos cidadãos como pedra angular do Estado moderno
Daniel Bell morreu em Cambridge (Massachussets) no dia 25 de Janeiro. É um dos autores de referência do pensamento contemporâneo, e The End of Ideology – On the Exhaustion of Political Ideas in the Fifties (Free Press, 1960; reed. Harvard U. Press, 1988) é uma das obras fundamentais da segunda metade do século XX, com ecos, por exemplo, na produção teórica e na reflexão de Raymond Aron. O debate sobre o pensamento de Daniel Bell foi, aliás, muito intenso logo após a publicação do referido livro, prolongando- se até 1989, data em que, com a queda do muro de Berlim e o início do ocaso do império soviético, se acentuou a tendência detectada pelo autor nos anos cinquenta. Se, pelo menos até 1968, várias dúvidas se puseram relativamente à pertinência das considerações de Bell, a verdade é que, no largo prazo, o tempo veio a dar razão ao pensador.
O segundo volume de “Crónicas: Imagens Proféticas e Outras”, de João Bénard da Costa, constitui um acontecimento literário e cultural, uma vez que podemos gozar em conjunto as magníficas crónicas (de 2004 e 2005) de um escritor que soube transmitir-nos como poucos uma visão do seu tempo e do seu mundo com sensibilidade e talento.
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