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Obituário António Osório (1933-2021)

Guilherme d'Oliveira Martins

Guilherme d'Oliveira Martins

Conselho de Administração, Fundação Calouste Gulbenkian; Conselho Editorial, Nova Cidadania

Exímio cultor do seu ofício, viveu a poesia como respirava o ar que nos faz existir.

«O ofício de advogado levou-me a ser discreto como poeta. As pessoas preferem, naturalmente, bons profissionais do foro a excelentes poetas». António Osório confessou-se assim a Ana Marques Gastão em entrevista ao DN (24.3.2001). A pe- quena frase diz-nos tudo sobre o que foi um amigo que tanta falta nos faz. Exímio cultor do seu ofício, viveu a poesia como res- pirava o ar que nos faz existir. E a sua exemplar poesia foi o modo de exprimir a riqueza do espírito. Ser advogado foi “um serviço, uma entrega, uma fidelidade: advocatus, o que é chamado em auxílio”. Com orgulho lembro-o como meu Bastonário, exemplo numa profissão tão vulnerável e exigente. Não me cansarei de dizer que, como advogado, foi dos melhores e que a sua memória tem de ser muito lembrada – pelo saber, pelo espírito de justiça, pela compreensão do Direito e da lei como sinais de humanidade e da dignidade do ser.

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