• +351 217 214 129
  • Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.

As tecnologias digitais transformaram a forma como as pessoas compreendem e interagem com o mundo à sua volta.

AGRADECIMENTOS Gostaria de expressar os meus agradecimentos sinceros ao Instituto de Estudos Políticos da Universidade Católica de Lisboa pela honra e o privilégio de dar a Palestra Anual Alexis de Tocqueville, entrando agora na prestigiada constelação de oradores desta palestra, incluindo George Weigel e Marx F. Plattner, ambos membros do National Endowment for Democracy. Sinto-me muito honrado por esta oportunidade.

Gostaria de expressar a minha gratidão em particular ao Professor João Carlos Espada, pela sua liderança. O Professor e os seus colegas trazem constantementes questões importantes de políticas públicas para o debate público em Portugal e além – e levam os estudantes, os educadores e a comunidade de políticas públicas a encarar assuntos políticos complexos de formas inovadoras. Estou também grato pela sua relação estreita e constante com o NED e o seu International Forum for Democratic Studies.

Indo agora à tarefa em mãos. Democracia numa era de disrupção digital. Gostaria de começar a minha reflexão registando o ano do nascimento – 1805 – de Alexis de Tocqueville, a figura que dá o nome a esta palestra – e depois saltar para o ano de 2005 como forma de enquadrar e contextualizar o desafio contemporâneo da disrupção digital.

Deixou-nos muito precocemente, quando ainda muito esperávamos da sua inteligência serena e do seu empenhamento cívico.

Júlio Miranda Calha deixou-nos muito precocemente, quando ainda muito esperávamos da sua inteligência serena e do seu empenhamento cívico. Nunca esquecerei os muitos quilómetros que fizemos em campanhas eleitorais e um contacto muito próximo em funções parlamentares, governativas e cívicas. Sempre encontrei no Júlio uma disponibilidade e uma grande capacidade prática de resolver problemas e de seguir como muita coerência um conjunto de princípios da liberdade e da democracia em que era intransigente. Licenciado em Filologia Germânica e titular do diploma em Ciências Pedagógicas, foi um competente Professor no Liceu Nacional de Portalegre, diretor da Escola Preparatória de Castelo de Vide e dirigente sindical com provas dadas no Sindicato de Professores do Distrito de Portalegre. Como ativo militante da comunicação social republicana e democrática, dirigiu o prestigiado semanário “A Rabeca” e foi um dos fundadores da Cooperativa Rádio Portalegre. Após a Revolução de Abril de 1974 foi um dos principais impulsionadores do Partido Socialista no distrito de Portalegre, onde os resultados eleitorais alcançados tiveram sempre de uma dimensão muito significativa, graças ao trabalho e à atenção permanentes de Júlio Miranda Calha e da sua equipa. Foi deputado constituinte, tendo estado na Assembleia da República até à anterior legislatura, sendo sucessivamente reeleito – quase sempre pelo círculo de Portalegre, uma vez por Lisboa e outra pelo Porto. Desempenhou as mais altas funções públicas, designadamente: vice-presidente da Assembleia da República, secretário de Estado da Administração Regional e Local, da Defesa Nacional e dos Desportos. [...]

A NATO celebrou o seu 70o aniversário no ano passado. Esta data foi uma boa oportunidade para refletir sobre o que deve ser mudado na sua organização, especialmente sobre o que deve ser corrigido nas suas estruturas operacionais para aumentar a sua capacidade e eficiência.

‘’A NATO é a mais forte e bem-sucedida aliança da história’’, dizia Yens Stoltenberg, o Secretário-Geral da Organização. Isto é certamente verdade. Ainda assim, para conseguirmos aceder a todas as necessidades do nosso tempo, a NATO precisa de uma mudança rápida e substancial.

Não será fácil ultrapassar os principais obstáculos desta reforma. Ainda assim, estes apresentam-se como de grande importância para a União Europeia e até para os Estados Unidos, apesar do ceticismo e de uma forte corrente de opinião da parte de populistas e apoiantes de uma política de retração global, que defende que os EUA retirem as suas forças e reduzam os seus compromissos em segurança.

Aqueles que já conhecem o nosso Instituto há algum tempo não estarão surpreendidos pelo nosso acolhimento caloroso dos debates e eventos sobre a NATO.

Em nome do Instituto de Estudos Políticos da Universidade Católica Portuguesa gostaria de vos dar as boas-vindas neste evento muito especial no 70o aniversário da NATO.

Há quase precisamente um ano atrás, a 28 de Fevereiro de 2019, tivemos o grande prazer de receber a vice-secretá- ria-geral da NATO, Rose Gottemoeller, na ocasião da sua visita oficial a Portugal. Miranda Calha, presidente da Comissão Portuguesa do Atlântico, foi também co- -anfitrião desse evento.

Aqueles que já conhecem o nosso Ins- tituto há algum tempo não estarão sur- preendidos pelo nosso acolhimento calo- roso dos debates e eventos sobre a NATO. Estivemos sempre profundamente com- prometidos com a Aliança Atlântica des- de a nossa fundação em 1996.

Please publish modules in offcanvas position.