Revisitar o levantamento de Budapeste é para nós não apenas uma homenagem aos que caíram pela liberdade e pela independência da pátria húngara mas também uma afirmação de uma solidariedade com o povo húngaro.
O Instituto de Estudos Políticos aceitou o convite da Embaixada da Hungria para, conjuntamente, comemorar a revolução húngara de 1956. Revisitar o levantamento de Budapeste é para nós, não apenas uma homenagem aos que caíram pela liberdade e pela independência da pátria húngara e uma afirmação de uma solidariedade com o povo húngaro, a que nos unem laços históricos indestrutíveis, mas também uma reafirmação da importância da liberdade e da democracia no mundo de hoje, quando de vários lados surgem ameaças que as põem em causa. A evocação dos acontecimentos dramáticos do outono desse ano, e a análise histórica do seu impacto no mundo soviético e no mundo livre, ajudam-nos por certo a compreender melhor o longo curso para a liberdade e a democracia da Europa.
Os acontecimentos de 1956 na Hungria, que se sucederam aos da Polónia no mesmo ano, que foram preambulo dos acontecimentos de Praga em 1968, traduzem bem o drama vivido pela Europa com as duas guerras mundiais e com a guerra fria ao longo do século XX, e recordam-nos a importância do processo de construção da unidade europeia, e da paz duradoura que tem proporcionado aos povos da Europa.
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