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Maria de Jesús Simões Barroso Soares que morreu na madrugada desta Terça-Feira no Hospital da Cruz Vermelha em Lisboa onde fora internada dias antes, depois de queda que a levara a coma profundo, foi tão recordada e evocada desde esse dia fatal até este Sábado, por tão boa gente e com tanta emoção.

Esta edição abre com uma sentida homenagem a Maria Barroso. Reunimos aqui, com a amável autorização de todos os autores, os testemunhos tocantes que foram publicados logo após a sua morte. A abrir esta homenagem, o leitor encontrará o discurso de Maria Barroso ao aceitar o Prémio Fé e Liberdade, que lhe foi atribuído, em 2012, pelo Instituto de Estudos Políticos da Universidade Católica Portuguesa. Em seguida, incluímos a intervenção de Manuel Braga da Cruz na sessão de atribuição do Prémio.

Há momentos assim em que nos temos de olhar de mais distante, de mais alto, para compreender o que sempre soubemos: que vidas acabam e nos deixam um vazio que jamais será preenchido. Que há vozes e expressões que nunca mais ouviremos, gestos que apenas na nossa memória perduram, memórias que apenas para nós fazem sentido.

Acordava às cinco da manhã, pegava no carro e na criada e ia até ao Mercado da Ribeira comprar legumes e peixe para os alunos internos do Colégio Moderno. Ali na Ribeira era mais barato.

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