Na sua visita de mais de nove meses aos Estados Unidos da América, Tocqueville fica fascinado com a descoberta in loco de um republicanismo profundamente diferente daquele que conhecia da sua pátria

Em 1911, Basílio Teles publicava um pequeno livro que juntava a um panfleto antigo (As Ditaduras) um conjunto de propostas (sob o título O Regime Revolucionário) que era, nas suas palavras, «a expressão fiel do que devia ter sido (…) a revolução republicana na sua fase inicial».
Afonso Costa é, sem dúvida, um dos nomes incontornáveis do Republicanismo português, e daquela que ficará para a história como a República Velha (1910/17).
A ideia de República de Joaquim Teófilo Braga encontra-se espelhada, basicamente, neste seu livro de 1881, Dissolução do Sistema Monárquico Representativo.
As comemorações cedem com frequência à compreensível tentação de dulcificar a memória. Por isso, neste centenário do regime republicano português assiste-se, com interesse, à afirmação de um consenso sobre a incapacidade da Primeira República para responder às ilusões que criou nas classes laboriosas.
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