Uma das características mais estruturais da época contemporânea em Portugal foi a centralidade do debate em torno da educação e do ensino. O alargamento da alfabetização e da escolarização foi sempre visto como parte de uma história mais vasta, de luta contra o atraso e de convergência do país com as nações europeias mais desenvolvidas. Ao lado de outros indicadores macroeconómicos, o número de cidadãos que sabia ler e que frequentava os diferentes níveis de ensino constituiu-se, desde há quase dois séculos, como um espelho do nosso desenvolvimento, ou da falta dele.
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