A mudança de Conceito Estratégico de Portugal, em 1974, implicou a adesão à União Europeia, uma escolha sem alternativa. Desde então, os antigos conceitos de fronteira, de cidadania, de soberania, de cosmopolitismo, mudaram de definição, ao ritmo da passagem, em cascata, dos problemas de jurisdição interna para a categoria de internacionalmente relevantes, e estes para internacionais. A União Europeia representa o ponto ómega do processo, ao mesmo tempo que ela própria vai ficando dependente de matérias primas, de energias não renováveis, de reserva estratégica alimentar. A adaptação ao globalismo deixa a cada Estado membro uma margem de autonomia e liberdade, que para Portugal está sobretudo no Mar, e na CPLP.
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