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João Carlos Espada

João Carlos Espada

Director do Instituto de Estudos Políticos da Universidade Católica Portuguesa. Director de Nova Cidadania

Nada do que fizemos ao longo destes vinte e cinco anos teria sido possível sem a excepcional qualidade e dedicação dos alunos que nos procuraram e procuram.

Senhora Vice-Reitora da UCP, Isabel Vasconcelos, Senhor Professor Mário Pinto, Distinto Palestrante Alexis de Tocqueville, Senhora Professora Mónica Dias, Ilustre Vice-Directora do IEP, Senhor Padre Miguel Vasconcelos, Ilustre Capelão da UCP Senhora Dra. Michelle Santos, Ilustre Chefe de Gabinete da Direcção do IEP, Senhoras e Senhores Embaixadores, Ilustres Autoridades Académicas, Civis e Militares, Ilustres Convidados, Caros Estudantes, Caros Colegas e Amigos, Minhas Senhoras e Meus Senhores,

Vamos agora dar início à segunda parte do nosso programa de hoje, a cerimónia de entrega de diplomas e prémios aos alunos do Instituto de Estudos Políticos da Universidade Católica Portuguesa. Como é nossa tradição, devo agora apresentar-vos uma breve panorâmica das principais actividades que fazem do IEP-UCP uma escola especial.

Antes de iniciar essa panorâmica, no entanto, gostaria de dirigir breves palavras de agradecimento muito reconhecido ao nosso conferencista Alexis de Tocqueville, o Professor Mário Pinto – co-fundador do IEP em 1996. Estamos profundamente gratos por esta Aula Magistral que nos proporcionou sobre os princípios fundamentais da Liberdade Ordeira sob o Governo das Leis e não sob o capricho dos homens – uma causa Nobre, simultaneamente académica, civil e política, a que se dedicou exemplarmente desde a juventude. Tenho para com o Professor Mário Pinto uma dívida de gratidão eterna, pois foi ele que me convidou pessoalmente para lançar um programa em Ciência Política aqui na Universidade Católica, quando eu estava a terminar o meu doutoramento em Oxford e pertencia antão ao quadro do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, fundado pelo nosso saudoso comum Amigo e Mestre Adérito Sedas Nunes. Foi com o Professor Mário Pinto e com o Professor Manuel Braga da Cruz – também ele antigo amigo pessoal de Sedas Nunes e membro do ICS, mais tarde Magnífico Reitor desta Universidade, e que uma vez mais nos dá o prazer e o privilégio de estar presente nesta Palestra Tocqueville, foi com ambos que fundámos em 1996 o Programa de Mestrado em Teoria e Ciência Política e, em 1997, o IEP-UCP.

Mário Pinto

Mário Pinto

Professor Catedrático Jubilado, Universidade Católica Portuguesa; Presidente do Conselho Editorial Nova Cidadania. Co-fundador do IEP-UCP

Na comemoração da sua expressa inscrição na Constituição Portuguesa.

Senhoras e Senhores,

1. Completam-se agora trinta anos que, na revisão constitucional de 1992, se impôs que o princípio da subsidiariedade passaria a ser observado na adesão de Portugal à União Europeia, pelo aditamento, ao art. 7.º, de um novo parágrafo, de onde se retira o seguinte: «Portugal pode, […] com respeito pelo princípio da subsidiariedade […] convencionar o exercício em comum dos poderes necessários à construção da união europeia.»

De acordo com esta nova disposição, o País aderiu efectivamente à União Europeia sob a condição de que, em tudo quanto resultasse dessa adesão, na ordem jurídica portuguesa, fosse respeitado o princípio da subsidiariedade.

Uma tal doutrina normativa não constituiu uma reserva para condicionar a plena vigência do Tratado da União; porque, pelo contrário, foi o próprio Tratado que primeiro adoptou expressamente o princípio da subsidiariedade. Que se mantém em vigor na redacção actual do seu art. 1º: «O presente Tratado assinala uma nova etapa no processo de criação de uma união cada vez mais estreita entre os povos da Europa, em que as decisões serão tomadas de uma forma tão aberta quanto possível e ao nível mais próximo possível dos cidadãos».

Mónica Dias

Mónica Dias

Vice-Directora IEP-UCP. Coordenadora da Cimeira das Democracias e Directora do Programa de Doutoramento do IEP-UCP

É para mim um enorme privilégio apresentar o Professor Mário Pinto neste momento em que celebramos a graduação dos nossos alunos.

Senhora Vice-Reitora da UCP, Professora Isabel Vasconcellos, Senhor Professor Mário Pinto, Distinto Palestrante Alexis de Tocqueville, Senhor Professor João Carlos Espada, Ilustre Diretor do IEP, Senhor Padre Miguel Vasconcelos, Ilustre Capelão da UCP Senhora Dra. Michelle Santos, Ilustre Chefe de Gabinete da Direção do IEP, Senhoras e Senhores Embaixadores, Ilustres Autoridades Académicas, Civis e Militares, Ilustres Convidados, Caros Colegas e Amigos, Minhas Senhoras e Meus Senhores, Caros Estudantes e caros graduados IEP

É para mim um enorme privilégio apresentar o Professor Mário Pinto neste momento em que celebramos a graduação dos nossos alunos – mas também uma alegria, pois o Professor, que se mantém um verdadeiro jovem, foi uma das primeiras pessoas que conheci quando vim para a Universidade há precisamente 30 anos. Tinha na altura tantas expectativas e tantas perguntas e reparei como o Professor percorria o campus da Universidade, que tinha ajudado a fundar, a defender e a fortalecer, com esperança e ânimo, sempre atento a todos e a tudo, escutando as perguntas, observando com encanto, interessando-se verdadeiramente pelos outros, colegas, alunos, pais, e envolvendo-se genuinamente com o saber e a partilha de saberes.

Recordava-me por vezes as palavras que Rainer Maria Rilke dirigia ao jovem poeta, como nós nos poderíamos dirigir agora aos nossos jovens graduados:

“Não busque, por enquanto, respostas que não lhe podem ser dadas, porque não as poderia viver.

Viva por enquanto as perguntas. Talvez depois, aos poucos, sem que o perceba, num dia longínquo, consiga viver as respostas.”

João Carlos Espada

João Carlos Espada

Director do Instituto de Estudos Políticos da Universidade Católica Portuguesa. Director de Nova Cidadania

É aqui que formalmente concedemos os Diplomas de Licenciatura e de Mestrado do ano anterior, é aqui que felicitamos os novos Doutorados, e é aqui que celebramos os Prémios aos melhores alunos. E é também aqui que temos o privilégio de ouvir uma palestra marcante.

Senhora Vice-Reitora da UCP, Professora Isabel Vasconcelos, Senhor Professor Mário Pinto, Distinto Palestrante Alexis de Tocqueville, Senhor Professor João Pereira Coutinho, Ilustre Dean for Academic Programmes do IEP, Senhor Padre Miguel Vasconcelos, Ilustre Capelão da UCP Senhora Dra. Michelle Santos, Ilustre Chefe de Gabinete da Direcção do IEP, Senhoras e Senhores Embaixadores, Ilustres Autoridades Académicas, Civis e Militares, Ilustres Convidados, Caros Estudantes, Caros Colegas e Amigos, Minhas Senhoras e Meus Senhores,

Muito boa tarde a todos e muito obrigado pela vossa presença nesta 22ª edição da Palestra Anual Alexis de Tocqueville.

Trata-se, como creio que todos sabemos, da cerimónia mais solene do ano académico do IEP – e gostaria de enfatizar esta especificidade do nosso Encontro de hoje, dado que o IEP tem vários eventos solenes ao longo do ano, como a Palestra Anual Winston Churchill e o Estoril Political Forum, para citar apenas alguns.

Mas é esta Palestra Anual Alexis de Tocqueville que, desde 1998, constitui o nosso evento anual mais solene. Em primeiro lugar, porque é aqui que formalmente concedemos os Diplomas de Licenciatura e de Mestrado do ano anterior, é aqui que felicitamos os novos Doutorados, e é aqui que celebramos os Prémios aos melhores alunos. E é também aqui que temos o privilégio de ouvir uma palestra marcante por um muito distinto conferencista Alexis de Tocqueville.

Sílvia Mangerona

Sílvia Mangerona

Professora universitária doutorada em Ciência Política e Relações Internacionais no IEP-UCP

O Senhor Professor Adriano Moreira partiu, mas ficará para sempre o seu “eixo da roda”. Ficarão para sempre os seus valores humanistas e de serviço, a sua visão atlantista, o seu brilhantismo e a sua extraordinária obra.

Vivemos em “Tempos de Vésperas”. Tempos de guerra e de transição para uma realidade ainda por descobrir e reconhecer e, por isso, são muitos os desafios internos e externos que nos impelem para o regresso aos preceitos humanistas e cristãos. O regresso ao que o Senhor Professor designava por “eixo da roda”: os valores que devem permanecer imutáveis no Homem e nos Estados durante o desenvolvimento pessoal e a procura diligente do bem comum.

Na obra de 1971, “Tempos de Vésperas – A agonia do regime”, o Senhor Professor afirmou que “há valores, ideias, concepções, que florescem mais fortes depois da provação. Mesmo que seja a provação do deserto. A Família, a Pátria, são apenas exemplos. Nunca morrem. Como que ficam fora do tempo, à espera do seu tempo. Um dia reencontram-se com um homem, um grupo, um povo, e reentram na acção e na história visíveis. Daqui a necessidade do diálogo de cada homem com a sua circunstância, para distinguir o acidental do perene. Procurar a graça de entender quais são os valores permanentes que é chamado a servir e que são o eixo, na família, na amizade, na profissão, na cidadania. Encontrar esse eixo e identificar-se com ele. Saber que este nascer quotidiano de novas eras verbais, é como a paisagem variável que uma roda em movimento vai atravessando. É bom olhar com interesse para a paisagem. Mas fazendo como o eixo da roda, que acompanha a roda mas não anda.” pp. 16-17, 3ª ed., 1986.

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