Católica Porto Business School
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Nas organizações, o perdão é, frequentemente, interpretado como inadequado e ineficaz, sobretudo quando praticado pelo/as líderes. Contudo, as lideranças que perdoam podem suscitar ambientes mais cooperativos e focados no desenvolvimento humano.
Nas organizações, o perdão é, frequentemente, interpretado como inadequado e ineficaz, sobretudo quando praticado pelo/as líderes. Contudo, as lideranças que perdoam podem suscitar ambientes mais cooperativos e focados no desenvolvimento humano. O perdão concede ao ofensor a oportunidade de se regenerar e contribuir para as posteriores dinâmicas virtuosas da equipa. Dois estudos, realizados em países e culturas diferentes, sugerem que as lideranças que perdoam são mais respeitadas e consideradas mais eficazes pelo/as liderado/as. Essas lideranças também conduzem o/as liderado/ as a sentirem-se psicologicamente mais seguro/as – isto é, a expressarem voz, a assumirem falhas e erros, a aprenderem com os mesmos, e a pedirem ajuda e ajudarem.
Introdução
Num mundo polarizado, divisivo e repleto de animosidade, no qual o narcisismo tem florescido, será a capacidade de perdoar uma importante qualidade das lideranças? Diferentes pessoas respondem distintamente a esta questão. Algumas consideram que as lideranças que perdoam são mais suscetíveis a abusos, perdem credibilidade, merecem menos respeito e são menos eficazes. Outras pessoas desenvolvem um entendimento diferente. Consideram que tais lideranças, cientes das naturais e inevitáveis limitações e falhas dos seres humanos, encaram as equipas e as organizações como espaços de interdependência – e que o perdão é uma forma de alimentar essa interdependência e suscitar a continuidade dos esforços de cooperação. Kets de Vries, reputado professor da INSEAD Business School, consultor e coach, escreveu:
