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A invasão da Ucrânia e a necessidade de Paz

António Fontes Ramos

António Fontes Ramos

General, Professor Convidado, IEP-UCP

Francisco Proença Garcia

Francisco Proença Garcia

Tenente-Coronel, Professor, IEP-UCP

Sem capacidade de dissuasão efetiva estará sempre aberto o caminho para a pressão, intimidação ou coerção indevidas.

A guerra A designação de “operação militar especial” com que Putin cunhou a agressão à Ucrânia, é um triste disfarce para a invasão armada de um país soberano que ele próprio considerou estar na origem da fundação da Rússia. É uma guerra premeditada, não provocada, nem justificada por razões atuais. É, portanto, uma grosseira violação do direito internacional que a Rússia diz partilhar como membro das Nações Unidas. O que está em causa, porém ultrapassa esta guerra e visa garantir o “domínio imperial da Rússia sobre o leste da Europa” como bem notou Max Fisher do New York Times em 24 de fevereiro. Putin quer alterar a presente ordem de segurança europeia. E começou pela Ucrânia.

Estamos num momento crítico do futuro internacional que, desde a Paz de Vestefália de 1648, assenta no respeito pela igualdade soberana dos Estados agora publicamente violada, e numa altura em que face aos desaires em combate, após 6 dias de impiedosa violência, o presidente russo ordenou a prontidão operacional dos seus sistemas nucleares.

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