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As Verdadeiras Cores do Liberalismo

M. Anthony Mills

M. Anthony Mills

Senior fellow, American Enterprise Institute, Senior fellow, Pepperdine School of Public Policy.

Os recentes eventos no Leste Europeu viciam o sofisma de que a decadência do Ocidente de alguma forma impede a defesa do liberalismo, especialmente quando confrontado com as atrocidades morais cometidas por regimes não liberais.
Este artigo foi originalmente publicado na revista Law & Liberty, a 8 de Março de 2022.

Mil novecentos e cinquenta e seis — quando a União Soviética invadiu a Hungria — foi, de acordo com o historiador marxista Eric Hobsbawm, o ano em que “os comunistas britânicos viveram no limite do equivalente político a um colapso nervoso colectivo”. Se 2016 não constituiu um ano assim para os conservadores do Ocidente, então talvez 2022 - quando a Rússia de Vladimir Putin invadiu a Ucrânia — assim o seja, pelo menos para aqueles que se cobrem com o manto do nacionalismo populista.

A invasão soviética da Hungria dividiu a Esquerda. Depois de 1956, muitos marxistas no Ocidente perceberam que não podiam continuar a apoiar ou permanecer ambíguos em relação à União Soviética, o que os levou a repensar ou abandonar os seus compromissos políticos. Tal como a esquerda marxista em 1956, a Direita nacionalista e populista de hoje está a fracturar-se perante as acções imperialistas de uma Rússia iliberal. Uma vez mais, os parâmetros do debate sobre o futuro da ordem internacional liberal foram realçados pela realidade sangrenta da sua alternativa. Irá a Nova Direita, como a Velha Esquerda, emergir castigada e transformada como resultado?

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