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João Alberto Pinto Basto

Presidente Fundador, ACEGE – Associação Cristã de Empresários e Gestores

Os acontecimentos que tenho vivido, e que me sucedem, em geral, de forma inesperada, vejo-os como meios de que Deus se serve para crescimento em Fé e Liberdade.

Boa tarde a todo. Começo, antes de mais, por agradecer à Direcção do Instituto de Estudos Políticos da Universidade Católica Portuguesa este prémio que recebo com muita gratidão e alegria.

Ao Prof. Doutor Manuel Braga da Cruz, muito agradeço as suas palavras com a marca da amizade que nos liga.

Tive uma grande surpresa quando me comunicaram esta distinção, pois estava bem longe de poder imaginá-la, mas confesso que estou muito agradecido porque me fez olhar para a minha vida e ver como o Espírito Santo me tem amparado e conduzido.

Fui percebendo que a minha vida de Fé é um caminho que tenho vindo a percorrer levado pelo sopro do Espírito Santo. Os acontecimentos que tenho vivido, e que me sucedem, em geral, de forma inesperada, vejo-os como meios de que Deus se serve para crescimento em Fé e Liberdade.

Isabel Capeloa Gil

Isabel Capeloa Gil

Reitora da Universidade Católica Portuguesa

Na UCP acreditamos que o futuro se traça, mantendo e honrando a memória do passado e daqueles que o informaram.

Exmos sr Prof. Adriano Moreira, Sr. Prof. João Carlos Espada, Diretor do IEP, Sr Prof. Manuel Braga da Cruz, Familiares do Prof. Adriano Moreira, distintos convidados, minhas senhoras e meus senhores

Alectio magistralis que o Prof. Adriano Moreira acaba de proferir constitui exemplo último da generosidade do mestre para com os discípulos, que dele todos somos. As universidades constroem-se não de tijolos, mas de legados académicos, de grandes lições, que são também exemplo de uma vida dedicada à academia, à coisa pública, ao serviço do país e dos portugueses. O agradecimento da Universidade Católica Portuguesa, através do Instituto de Estudos Políticos, será sempre pálido face ao muito que ao Prof Adriano Moreira devemos e ao seu modelar contributo para a formação de juristas, na Faculdade de Ciências Humanas, primeiro, de cientistas políticos, no IEP, depois.

Luís de Almeida Sampaio

Luís de Almeida Sampaio

Embaixador, Representante Permanente de Portugal junto da NATO

Qual é o estado e a vitalidade do ‘’laço transatlântico’’? O que estará em jogo quando falamos de ‘’partilha de responsabilidades’’?
Jorge Miguel Teixeira

Permitam-me expressar a minha gratidão à Reitora da Universidade Católica, Isabel Capelôa Gil, e ao Instituto de Estudos Políticos da Universidade Católica, na pessoa do Professor João Carlos Espada, pela oportunidade de, mais uma vez, participar nestre prestigiado encontro que, tenho a certeza, será um grande sucesso.

Ghia Nodia

Ghia Nodia

Director, International School of Caucasus Studies, Tbilisi

Ao pensar na maneira de resumir a experiências dos antigos países comunistas nos últimos trinta anos, a primeira coisa que me passou pela cabeça foi de que este período pode ser mais ou menos dividido em duas partes, cada uma com sensivelmente quinze anos.
Tradução Maria Cortesão Monteiro

Estes dois períodos são claramente diferentes um do outro; além disso, nas várias áreas desta região, estes dois períodos são diferentes de maneiras diferentes. Assim sendo, distingui ainda três partes da mesma. Uma é a parte ocidental, os países que em 1989 eram parte do bloco comunista mas não da União Soviética mais os estados bálticos. A segunda é a Rússia, que é sui generis. E a terceira inclui os chamados países ‘no meio’, como a Geórgia, a Ucrânia, a Moldávia. Esta região é especialmente importante para mim a nível pessoal, estando entre a Rússia e a UE geograficamente, pois demostra tendências interessantes. Claro que ainda existem outros países pós-comunistas, mas não pretendo abranger tudo nesta apresentação.

Começando pela parte ocidental, os quinze anos iniciais podem ser descritos como anos de grande sucesso, fundamentado numa clareza geral acerca do propósito, acerca dos valores, e acerca da narrativa. Todos concordavam que 1989 era um ano de libertação, mais precisamente, de dupla libertação: da tirania do sistema comunista, mas também da tirania geopolítica da Rússia (devemos recordar que estas nações costumavam ser chamadas de “nações cativas”). Da perspectiva positiva, isto significava um “regresso à Europa”, ou ao Ocidente; ficando também estabelecido que apenas se podia regressar à Europa tornando-se democrático. Esta clareza em termos de propósito e acção trouxe sucesso: estes países tornaram-se democracias liberais, e as suas novas identidades foram consolidadas através da sua adesão à UE e à NATO. Estes processos foram maioritariamente considerados completos em 2004.

Robert Kagan

Robert Kagan

The Brookings Institution, Washington, D.C.

Parece-me que perdemos de vista o facto que o mundo notável que emergiu depois de 1989 foi mesmo o produto de eventos contingentes, o produto de batalhas que foram ganhas e perdidas, literal e fi gurativamente. Não foi simplesmente o triunfo das ideias mas o triunfo do poder e o poder por detrás dessas ideias.
Tradução Jorge Miguel Teixeira

Muito obrigado, Marc, e muito obrigado, Professor Espada, por me convidarem para esta fabulosa conferência. É muito bom estar na presença de tantas pessoas que se preocupam com a democracia liberal e os seus valores. Normalmente, estes encontros costumam diminuir ao longo dos anos, mas não é esse o caso deste. E é mesmo uma grande honra estar num painel com três pessoas cujo trabalho admiro tanto. Já conheço o Marc há vários anos. Foi ele que me deu o meu primeiro emprego, tanto que ele será o culpado de tudo o que aconteceu desde então.

E é um prazer dar a Palestra Ralf Dahrendorf este ano. Eu cheguei a Ralf Dahrendorf através do Marc, porque o Marc deu, há alguns anos, um tremendo discurso que me levou a Dahrendorf, cujos escritos eu, como todos os outros, admiro imenso. A vida de Dahrendorf corporiza, de certa forma, o misto extraordinário de horror e esperança que caracterizaram o último século, e diria que caracteriza ainda a era em que vivemos. Ele nasceu em 1929 durante a República de Weimar. Li algures que enquanto jovem ele esteve entre os mais jovens da Juventude Hitleriana. Enquanto adolescente, ele e o seu pai foram presos pelos nazis e enviados para um campo de concentração por atividades anti-nazis. Ele foi mais uma vez preso durante a guerra por atividades anti-nazis e foi enviado outra vez para um campo de concentração, desta vez na Polónia. Depois da derrota dos nazis, participou na construção da democracia alemã. Serviu enquanto legislador no Bundestag, trabalhou na União Europeia e acabou por ser mudar para Londres. Nalguns sentidos, Dahrendorf foi aquele século e é o nosso tempo.

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