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Obituário - Mário Soares (1924-2017)

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“Sentimo-nos obrigados a partilhar a nossa experiência com as gerações mais novas, para que possam perceber que a vida sem liberdade não faz sentido.”

Mário Soares, uma figura amplamente aclamada como o pai fundador da demo- cracia portuguesa e membro do Comité Consultivo Internacional do Journal of De- mocracy, morreu a 7 de Janeiro de 2017, aos 92 anos. A sua morte foi assinalada com três dias de luto nacional e honras de Estado. Esta homenagem oficial ao seu exercício do cargo de Primeiro Ministro e, depois, Presidente de Portugal, foi também uma oportunidade para prestar homenagem e reflectir acerca do papel fundamental que Mário Soares desempenhara na transição para a democracia de 1974 no seu país, que inaugurou a “terceira vaga” de democratização mundial.

Nos anos 70, Portugal vivia há várias décadas sob uma ditadura militar de direita que tinha praticamente a mesma idade do próprio Soares – começara em 1926, quando este ainda não tinha dois anos. Advogado em Lisboa e conhecido inimigo da ditadura, esteve preso nada menos do que doze vezes. Em 1968, o regime enviou-o para o exílio na ilha do Atlântico de São Tomé (então ainda colónia portuguesa) ao largo da costa ocidental africana. Em 1970, foi-lhe permitido que saísse de São Tomé para Paris. Poucos anos depois, numa reunião semiclandestina na Alemanha Ocidental, Soares e a sua mulher, Maria Barroso, fundaram o Partido Socialista em Portugal, de que ele foi o primeiro secretário geral.


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