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Era Paris, em novembro de 2011. Depois de termos debatido com Edgar Morin na Gulbenkian (num dia em que nos apareceu lépido, de transporte público) e de um jantar muito frugal e extremamente simpático, continuámos, o Zé e eu, a conversar sob o frio seco, na Boulevard de La Tour de Maubourg e nos Invalides.

Nas culturas iliberais, em regra continentais, o conceito de herança é motivo de grandes equívocos e de um perpétuo conflito entre dogmatismos rivais: aquilo que Tocqueville designava pelo “eterno e estéril conflito entre o Antigo Regime e a Revolução”. Uns defendem a herança como um privilégio. Outros atacam-na por ser um privilégio.

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