[...]Os arquitectos do euro reconheceram o potencial sério do problema do “freeriding” como o da Grécia. Os mercados iriam valorizar a sua dívida como se o país fosse resgatado, e os sinais do mercado, como os títulos de dívida, são solenciosos na zona monetária até que seja demasiado tarde. Foi por isso que a Europa tentou estabelecer o mecanismo, do Pacto de Estabilidade e Crescimento, para restringir os governos do interior do bloco.

Édifícil prever em que fase estará a chamada crise do euro quando esta edição de Nova Cidadania chegar aos leitores. Temos assistido a uma dramática sucessão de episódios que faz temer o pior. Nesta edição, procuramos dar ao leitor diferentes perspectivas que partilham um acordo essencial: a defesa do euro e da disciplina orçamental que o euro supunha.
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