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Joachim Fest – escritor, jornalista e historiador alemão, mais conhecido entre nós pela sua monumental biografia de Hitler e pela narração dos últimos dias do terceiro Reich no bunker de Berlim (passado ao cinema em “A Queda”) – publicou as suas memórias remotas pouco antes de morrer: “Ich nicht”.

À data da sua assinatura, em Julho de 1996, a Declaração Constitutiva da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) não contemplava disposições relativas à área da segurança e defesa, um domínio particularmente sensível, em especial para os Estados membros africanos (PALOP), que na altura permaneciam, mais do que hoje, ainda extremamente ciosos do seu recém adquirido estatuto de soberania.

Eis a questão óbvia. Talvez poucas vezes colocada de forma explícita, ela tem de estar na mente dos que acompanham a vida da organização – os pioneiros, os protagonistas dos vários momentos, os críticos, e mesmo alguns que se dizem indiferentes. Decorridos quinze anos desde a sua criação, impõe-se um balanço: será que as premissas se mantêm válidas? Continua a responder aos propósitos principais da sua criação? Está a crescer, ou isso não importa, bastando existir?

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