Nos últimos tempos, Portugal tem aparecido frequentemente em lugar de destaque nos media internacionais. Infelizmente, essa relevância acontece pelas piores razões, nomeadamente as crescentes dúvidas sobre a capacidade do Estado português para fazer face aos compromissos decorrentes do elevado nível de endividamento.

Na cidade dos homens – campo de joio e trigo, de barro e espírito – os ordenamentos políticos e sociais estão justamente entregues à liberdade humana e sujeitos à caducidade e imperfeição, no seu discernimento tentativo e penoso do direito e do bem.
A visita do Papa Bento XVI a Portugal, a convite do Presidente da República, foi um sucesso inquestionável. Na semana imediatamente anterior à visita, o Instituto de Estudos Políticos da Universidade Católica Portuguesa promoveu uma conferência de um dia sobre o pensamento de Bento XVI. Para o evento, foram convidados académicos e intelectuais, católicos e não católicos. O leitor poderá julgar por si mesmo da qualidade e profundidade das comunicações aí apresentadas – a maior parte das quais presentes nesta edição.
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