Uma conversação a várias vozes – no caso presente, entre católicos e não católicos – sobre a obra intelectual de um grande académico e intelectual, que é também o Papa Bento XVI, que honrará o nosso país com a sua visita na próxima semana.

Uma conversação a várias vozes – no caso presente, entre católicos e não católicos – sobre a obra intelectual de um grande académico e intelectual, que é também o Papa Bento XVI, que honrará o nosso país com a sua visita na próxima semana.
Não é por acaso que o actual Papa escolheu o nome Bento XVI. Tem entre as suas maiores preocupações ajudar a Europa a reencontrar as suas raízes e a sua identidade.
No final da sua alocução Bento XVI encontra uma síntese harmónica, numa construção muito bela em que falam em uníssono o universitário e o pontífice. De facto, para ele, se a razão se torna surda à mensagem da fé cristã e à sua sabedoria, “perde a coragem pela verdade”.
Que pode e deve o Papa dizer à Universidade? Foi essa a pergunta que ele próprio se pôs e a que respondeu no discurso que não chegou a proferir na Universidade de Roma La Sapienza, a 17 de Janeiro de 2008.
Para o Cardeal Ratzinger não se pode falar na Europa como uma noção geográfica, porque se trata de um “conceito cultural e histórico”. Na sua narrativa, um exemplo de erudição que parte de Heródoto para chegar a Arnold Toynbee, a história da Europa é uma sucessão de rupturas políticas, religiosas e institucionais.
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