Quando Péricles, que viveu entre 499-429 a. C., dando nome ao século mais brilhante da vida da Grécia, pronunciou o seu famoso Discurso, que definiu paradigmas definitivos da democracia, fê-lo como oração fúnebre nas exéquias dos militares mortos no primeiro ano da Guerra do Peloponeso: a relação entre a liberdade do discurso e o seu condicionamento pela defesa da sede do poder ficou para sempre submetida a um equilíbrio frequentemente instável.
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