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A China, o Ocidente e o resto - na sinistramente familiar ‘’Nova Era’’

Estoril Political Forum 2021

Martin Hala

Martin Hala

Universidade Charles, Praga

O partido-estado da RPC tem vindo a desafiar toda a ordem internacional, muito para além daquilo que tradicionalmente entendemos como o Ocidente.

TRADUÇÃO Jorge Miguel Teixeira

A confrontação próxima com a RPC não é apenas um problema para o Ocidente. Houve países no Extremo-Oriente, como o Japão e Taiwan, que se encontram a leste da China e foram afectados por estas tensões pelo menos de uma forma tão profunda, e provavelmente mais cedo, que os EUA e as outras democracias ocidentais. Similarmente, a Austrália, bem no Sul profundo, foi entre os primeiros países a acordar para o desafio; de facto, a resposta de Canberra precedeu e em muitos aspectos inspirou o atual debate nos EUA. A Índia teve, recentemente, alguns conflitos de pequena escala – embora letais – com o ELP na sua longa fronteira com a China nos Himalaias. O Vietname, as Filipinas e outros membros da ASEAN tiveram escaramuças marítimas e outras formas de intimidação no Mar do Sul da China. As iniciativas de política externa chinesa, como o BRI, são agora explicitamente globais.

No fundo, o partido-estado da RPC tem vindo a desafiar toda a ordem internacional, muito para além daquilo que tradicionalmente entendemos como o Ocidente (ele próprio um conceito flexível).

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