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A presença de Eça de Queiroz…

Homenagem

A presença de Eça de Queiroz…

Guilherme d’Oliveira Martins

Guilherme d’Oliveira Martins

Conselho de Administração, Fundação Calouste Gulbenkian; Conselho Editorial, Nova Cidadania

A decisão aprovada por unanimidade na Assembleia da República visando conceder honras de Panteão Nacional a José Maria Eça de Queiroz constitui um ato de elementar reconhecimento em relação a quem é referência indiscutível das culturas de língua portuguesa.

No lugar cívico de homenagem a figuras referenciais da história portuguesa, está em causa a valorização do Panteão, de modo a melhor dignificar uma identidade nacional antiga, aberta, complexa e fecunda.

Em Portugal, o estatuto de Panteão Nacional está hoje atribuído ao antigo templo de Santa Engrácia em Lisboa e ao Mosteiro Santa Cruz em Coimbra, onde se encontram os túmulos dos dois primeiros reis de Portugal. No Panteão estão sepultadas figuras nacionais marcantes e são ainda recordados, através de “cenotáfios”, os nomes de: Nuno Álvares Pereira, Infante D. Henrique, Vasco da Gama, Pedro Álvares Cabral, Afonso de Albuquerque e Luís de Camões. O mosteiro dos Jerónimos funcionou provisoriamente como Panteão, mas não tem hoje esse estatuto formal, ainda que tenha os túmulos de Vasco de Gama e de Luís de Camões, na nave do templo, de Alexandre Herculano, na antiga Sala do Capítulo e de Fernando Pessoa. Em S. Vicente de Fora, está o Panteão da Dinastia de Bragança, onde se encontram sepultados membros da família real que reinou após a Restauração de 1640. No entanto, trata-se aqui de um Panteão familiar. Desde a antiga Grécia [...]

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