Combinemos lusofilia e silofobia em vez de nos resignarmos à silofilia com lusofobia.

Combinemos lusofilia e silofobia em vez de nos resignarmos à silofilia com lusofobia.
Apresentação do livro de Sílvia Mangerona na Feira do livro no dia 9 de Setembro de 2021. | |
Sílvia Mangerona |
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Homenagem
Guilherme d'Oliveira Martins
Conselho de Administração, Fundação Calouste Gulbenkian; Conselho Editorial, Nova Cidadania
Prevenção do conhecimento contra o erro e a ilusão; ensino de métodos que permitam ver o contexto e o conjunto, em lugar do conhecimento fragmentado.
Ao completar cem anos de vida, Edgar Morin fala-nos da Terra-Pátria. E essa comunidade de destino permite-nos entrever a possibilidade de uma metamorfose não transhumana, mas para-humana, no sentido de uma humanidade melhor. Por isso, o pensador diz que essa realidade englobaria, sem as suprimir, as pátrias nacionais – na lógica de um pensamento político mais humano. E 2021, sob os efeitos pandémicos, corresponde a uma etapa nova da aventura humana, com o paradoxo de todo-o-poder, por contraponto a toda-a-fragilidade humana. Como escreveu no “Le Monde” no dia dos seus anos: “Temos de compreender que tudo o que emancipa tecnológica e materialmente pode ao mesmo tempo escravizar, como o primeiro instrumento que se tornou ao mesmo tempo uma arma, atéà inteligência artificial, passando pelas máquinas industriais”.
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Homenagem
Guilherme d'Oliveira Martins
Conselho de Administração, Fundação Calouste Gulbenkian; Conselho Editorial, Nova Cidadania
A memória permite que a palavra esclareça os limites do existir… Eis o caminho indescritível que Pedro Tamen procurou trilhar em pensamento e ação.
Pedro Tamen (1934-2021) representa no panorama cultural português da segunda metade do século XX um exemplo significativo de influência marcante nos diversos campos em que agiu. Logo a partir de 1958, proveniente da Juventude Universitária Católica e da revista “Encontro”, tornou-se, com António Alçada Baptista e João Bénard da Costa, não apenas um jovem editor interveniente e dinâmico, mas alguém que teve consciência de que se preparava um novo tempo, que conduziria, mais tarde ou mais cedo, à democracia. E há nessa compreensão uma convergência de três fatores que se associam, com inevitáveis consequências: o abalo causado pela candidatura presidencial de Humberto Delgado e pela primeira divisão nas Forças Armadas, que eram um fundamento estrutural do chamado Estado Novo; o mal-estar causado pelo memorando enviado pelo Bispo do Porto, D. António Ferreira Gomes, a Oliveira Salazar e que levaria ao exílio do prelado e à abertura de uma tensão com a Santa Sé, que não aceitou afastar o Bispo da titularidade da diocese, o que representou o primeiro sinal evidente de afastamento crítico por parte de uma figura relevante da Igreja Católica, outro apoio estrutural com que o regime contava, estava-se em vésperas do Concílio Vaticano II; por fim, no plano cultural a “aventura da Morais” e a preparação da revista “O Tempo e o Modo” representou a abertura de novos horizontes no meio intelectual, para além da forte influência neorrealista, sentida no pós-guerra. Abria-se caminho ao que Eduardo Lourenço designou como “heterodoxia”.
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Guilherme d'Oliveira Martins
Conselho de Administração, Fundação Calouste Gulbenkian; Conselho Editorial, Nova Cidadania
O exemplo de Jorge Sampaio é o de alguém que sempre compreendeu que a política tem de ser assumida com independência e sentido de serviço público.
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